- Dados da Imagem
- Imagem ilustrativa da praga chinesa (Divulgação / Getty Images).
Estudo científico publicado finalmente mostra que os anticorpos ficam cada vez mais fortes após 6 meses da infecção da praga chinesa (Coronavírus/Covid-19)
Uma publicação científica pré-publicada na famosa revista Nature demonstrou que a imunidade dos infectados pelo vírus chinês tende à aumentar após um período de seis meses, fortalecendo o organismo. Em resumo, os anticorpos ficam cada vez mais fortes após a infecção.
O estudo foi conduzido até mesmo por pesquisadores brasileiros, em conjunto com a Universidade Rockefeller nos Estados Unidos (maiores detalhes sobre os autores e coautores no link disponibilizado pelo POLITZ logo abaixo da reportagem).
A publicação mostra que a imunidade de pacientes que já foram infectados pelo vírus chinês (Coronavírus/Covid-19/Sars-CoV-2) pode durar ao menos seis meses, ficando até mais potentes após a doença, inclusive podendo combater as próprias mutações dele.
Participaram 87 pacientes que foram infectados pelo vírus, com idades variando entre 18 a 76 anos. Eles observaram que as células B de memória, responsáveis por identificar e criar os anticorpos para combater o vírus chinês permaneceram estáveis durante ao menos seis meses, mostrando uma imunidade ativa durante o período e se fortalecendo posteriormente.
Passado um semestre da infecção, os anticorpos além de estarem mais potentes como também foram capazes de reconhecer novas mutações e variações do vírus. Os ensaios laboratoriais (in vitro) realizados pelos cientistas mostraram que os anticorpos criados pelas células B estavam bem mais potentes para enfrentar os casos de reinfecção.
Isso demonstraria que os pacientes poderiam ser capazes de controlar uma eventual reinfecção pelo vírus chinês, ocorrendo de forma que o corpo, após reconhecer o vírus e seus antígenos pela primeira vez, a própria célula B do corpo humano passam por adaptações, permitindo que eles identifiquem a infecção com maior eficácia e atuando com mais força.
Segundo uma fonte secundária (citada abaixo), um fato que pode ter ajudado o organismo dos participantes do estudo científico a reconhecer a praga chinesa foram as exposições das proteínas virais encontradas no intestino de pelo menos 14 pacientes. Essa exposição, literalmente, intestinal, pode ter aumentado a resposta das cédulas de defesa do corpo humano. Foi registrado no estudo também que não houve reinfecção do vírus chinês nos pacientes participantes da pesquisa e ainda não há dados suficientes que possam explicar com certeza o motivo da reinfecção do vírus em algumas pessoas.
Alguns afirmam que isso pode acontecer por uma exposição de alguém à uma infecção mais branda, gerando uma resposta imune insuficiente para garantir a imunidade apropriada contra a praga chinesa.
Clique aqui para conferir o artigo completo publicado na revista científica Nature.
Citação ABNT para o artigo:
Gaebler, C., Wang, Z., Lorenzi, J.C.C. et al. Evolution of antibody immunity to SARS-CoV-2. Nature (2021). https://doi.org/10.1038/s41586-021-03207-w
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- Fontes das Informações
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Evolution of antibody immunity to SARS-CoV-2
Severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (SARS-CoV-2) has infected 78 million individuals and is responsible for over 1.7 million deaths to date. Infection is associated with development of variable levels of antibodies with neutralizing activity that can protect against infection in...www.nature.com
Anticorpos ficam mais fortes 6 meses após Covid-19, diz estudo brasileiro
Pesquisa foi publicada na revista Nature, uma das publicações científicas mais importantes do mundowww.metropoles.com